- Autor
- Maria Barroso Hoffmann
- Editora
- E-papers
- Assunto
- Ciências Humanas
- Ano
- 2009
- Páginas
- 375
- ISBN-13
- 9788576502340
- Edição
- 1ª
Fronteiras étnicas, fronteiras de Estado e imaginação da nação
um estudo sobre a cooperação internacional norueguesa junto aos povos indígenas
Discute a atuação dos modernos Estados-nação para além de suas fronteiras a partir de um caso específico: o da cooperação internacional junto aos povos indígenas promovida pela Noruega. Prêmio Capes de Teses 2009 da área Antropologia-Arqueologia
pág. | capítulo | |||
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1 | Sumário | |||
19 | Apresentação | |||
23 | Introdução | |||
24 | A Cooperação Internacional Junto Aos Povos Indígenas Percebida A Partir do Brasil | |||
27 | O Caso da Cooperação Internacional Norueguesa Junto Aos Povos Indígenas No Brasil | |||
28 | A Busca da Caracterização dos Atores No Lado Norueguês | |||
31 | O Debate Sobre Perspectivas Tutelares e Contratutelares Na Cooperação Junto Aos Povos Indígenas | |||
32 | Os Atores da Cooperação Junto Aos Povos Indígenas Como Mediadores Interétnicos | |||
34 | O Questionamento das Abordagens da Antropologia do Desenvolvimento | |||
36 | A Cooperação Internacional Como Espaço De Produção De Identidades Nacionais e étnicas | |||
41 | Os Contextos De Afirmação Etnopolítica dos Sami e As Demandas No Campo da Educação | |||
43 | Questões Metodológicas | |||
50 | A Expressão Econômica dos Sentimentos | |||
54 | O Percurso da Pesquisa | |||
67 | Capítulo 1 - Cooperação Internacional, Tutela e Povos Indígenas | |||
68 | A Cooperação Internacional e A Emergência De Novas Formas Políticoadministrativas De Atuação No Cenário Internacional | |||
74 | O Debate Sobre As Ongs No Contexto das Questões Indígenas | |||
78 | Perspectivas Tutelares e Contratutelares Na Cooperação Internacional Norueguesa | |||
84 | Ajudar, Assistir Ou Cooperar? | |||
88 | Cooperação Internacional, Rituais De Inversão e Trocas Primitivas | |||
90 | O Perfil da Cooperação Norueguesa Junto Aos Povos Indígenas | |||
97 | Capítulo 2 - A Cooperação Internacional Como Espaço De Produção De Identidades étnicas: O Caso dos Sami | |||
99 | Antecedentes das Mobilizações Etnopolíticas dos Sami No Século Xx: O Revivalismo Læstadianista do Século Xix | |||
102 | Os Movimentos Etnopolíticos dos Sami No Século Xx: A Formação das Organizações De Representação Sami e O Debate Entre "pluralistas" e "integracionistas" Na Noruega | |||
106 | O Autorreconhecimento dos Sami Como "povo Indígena" e Sua Articulação Ao Movimento Indígena Internacional | |||
108 | O Encontro Entre Antropólogos e Sami e A Formação De Uma Rede Internacional Voltada à Defesa dos Direitos Indígenas | |||
112 | Os Questionamentos à Identidade Indígena dos Sami | |||
118 | O Reconhecimento Institucional dos Sami Como Povo Indígena Pelo Estado Norueguês | |||
122 | A Atuação Internacional dos Sami No Campo dos Direitos Indígenas e No Aparato do Desenvolvimento: O Debate Entre "solidariedade" e "interesse Próprio" | |||
126 | O Debate Sobre A Demanda Sami De Aumento dos Recursos da Norad para A Cooperação De-povo-indígena-para-povo-indígena | |||
130 | Capítulo 3 - A Cooperação Internacional Junto Aos Povos Indígenas Como Espaço De Produção De Conhecimento Antropológico "teórico" e "aplicado" | |||
131 | A Gênese da Antropologia Aplicada No Entre-guerras | |||
136 | A Antropologia da Ação Como Modelo De Atuação Social dos Antropólogos Junto Aos Povos Indígenas | |||
143 | Os Antropólogos Entre O Engajamento Político e A Cooptação Profissional | |||
148 | A Antropologia Norueguesa e O Terceiro Mundo | |||
156 | A Antropologia Norueguesa e Os Sami | |||
161 | A Antropologia Norueguesa e Os Povos Indígenas | |||
168 | Capítulo 4 - A Cooperação Internacional Norueguesa Junto Aos Povos Indígenas Como Espaço De Produção De Conhecimentos Sobre Políticas Públicas, Ativismo Político e Teoria Antropoló | |||
168 | O International Work Group For Indigenous Affairs - Iwgia | |||
188 | O Programa Norueguês para Os Povos Indígenas - Pnpi | |||
201 | O Apoio da Norad à Produção De Conhecimentos Sobre A Cooperação Junto Aos Povos Indígenas | |||
203 | A Busca De Uma Postura Dialógica Entre índios e Não-índios: Algumas Perspectivas | |||
207 | The Remote Area Development Programme - Radp e A Reflexão Teórica Sobre O Movimento Internacional Pró-índio Financiado com Recursos da Cooperação Internacional | |||
215 | O Debate Sobre O Uso da Categoria De "indígena" Entre Os Antropólogos Envolvidos com O Ativismo Internacional Pró-índio | |||
220 | Capítulo 5 - A Cooperação Internacional Norueguesa Junto Aos Povos Indígenas Como Espaço De Conversão Religiosa | |||
222 | Os Condicionantes Históricos do Movimento Missionário Na Noruega | |||
227 | As Primeiras Expressões do Desenvolvimento Missionário Na Noruega | |||
232 | A Expansão Missionária Na Noruega A Partir De 1840 | |||
235 | A Inclusão das Missões No Aparato da Assistência para O Desenvolvimento Na Noruega | |||
238 | Os Debates Sobre O Financiamento às Missões Na Cooperação para O Desenvolvimento | |||
247 | As Missões Norueguesas e Os Povos Indígenas | |||
251 | Capítulo 6 - A Cooperação Internacional Junto Aos Povos Indígenas e A Construção De Argumentos Sobre Os Conhecimentos Indígenas | |||
252 | Da Natureza Como Paisagem à Natureza Como Ecologia: da Imaginação da Nação à Imaginação De Uma Identidade Planetária | |||
255 | O Surgimento dos Movimentos Ambientalistas Na Noruega | |||
257 | A Integração das Questões Ambientais Na Cooperação Internacional Norueguesa | |||
259 | A Combinação das Questões Indígenas e Ambientais Na Cooperação Internacional Norueguesa | |||
262 | A Construção da Argumentação Pró-índio Associada às Questões Ambientais: O Debate Sobre Os Conhecimentos Indígenas | |||
267 | Os Conhecimentos Indígenas e A Cooperação Internacional Junto Aos Povos Indígenas No Terreno da Educação Superior | |||
272 | Em Busca De Uma Postura Reflexiva Sobre A Produção De Conhecimentos Indígenas: O Caso dos Sami | |||
278 | Capítulo 7- A Cooperação Internacional Norueguesa Como Espaço De Imaginação da Nação | |||
278 | A Luta Pela Alma Norueguesa e A Construção da Nação Noséculo Xix: A Singularização em Relação à Dinamarca e à Suécia | |||
286 | O Encontro com Os Deuses das Pequenas Coisas: A Construção do Homem Norueguês "típico" No Século Xx | |||
288 | A Percepção do Exótico Dentro da Noruega: Os Imigrantes Como "outros" Na Imaginação Nacional Norueguesa | |||
293 | No Mundo dos Hiperbóreos, Os Povos Além do Vento Norte: A Visibilização dos Sami e A Construção do Estado Norueguês Pluriétnico | |||
302 | A Imaginação da Nação Norueguesa No Encontro com O "terceiro Mundo" | |||
322 | Conclusão | |||
325 | Os Antropólogos "fora do Retrato" | |||
327 | A "complexidade" da Cooperação Internacional Norueguesa Junto Aos Povos Indígenas | |||
332 | A "disjunção" Sami | |||
334 | A Política De Conhecimento Sami | |||
338 | Essencializar Como Mecanismo Político | |||
339 | O Debate Sobre As Ongs | |||
341 | A Especificidade das Ongs No Caso Indígena | |||
344 | Questões Metodológicas | |||
348 | Questões De Escala: Análise No Nível Micro e Análise No Nível Macro | |||
350 | Referências Bibliográficas | |||
Anexo 1 - Dados Sobre A Distribuição De Recursos Fi Nanceiros Na Cooperação Promovida Pela Noruega Junto Aos Povos Indígenas | ||||
367 | 1. Canais da cooperação junto aos povos indígenas promovida pela Noruega | |||
368 | 2. Distribuição De Recursos Entre As Ongs Norueguesas | |||
368 | 3. Cooperação Junto Aos Povos Indígenas No Total da Cooperação Norueguesa | |||
369 | 4. Divisão da Cooperação Junto Aos Povos Indígenas Promovida Pela Noruega por Regiões No Período De 1999 A 2005 | |||
369 | 5. Divisão da Cooperação Junto Aos Povos Indígenas Promovida Pela Noruega Pelos Principais Países Donatários No Período De 1999 A 2005 | |||
370 | 6. Divisão da Cooperação Junto Aos Povos Indígenas por Setores (dac) No Período De 1999 A 2004 | |||
371 | 7. Apoio Ao Principal Setor Dac (150 - Governo e Sociedade Civil) Dividido em Subsetores | |||
371 | 8. Apoio à Educação | |||
373 | Anexo 2 - Imagens Coloridas |